Após o fechamento de suas fábricas, a Ford despenca em vendas no Brasil com uma queda de quase 73%.
De 283 concessionárias, apenas 110 ainda sobrevivem, mas outras já anunciaram o fechamento. A Ranger sobreviverá com esse cenário?
Depois de um ano do fechamento de suas fábricas no Brasil, a Ford não empolga com os seus resultados, e ainda é uma dúvida como mera importadora.
A sua participação no mercado nacional despencou de 7,14% para apenas 1,91%.
A empresa terminou 2021 na 11ª colocação: foi ultrapassada por Toyota, Jeep, Renault, Honda, Nissan e Caoa Chery, respectivamente.
Com o fechamento das fábricas, a Ford extinguiu mais de 5.000 postos diretos de trabalho em Taubaté (SP) e Camaçari (BA), além de muitos outros postos indiretos, o que também causou desgastes para a marca que até então era uma das mais confiáveis no Brasil.
O caso da Troller também causou grande revolta nos consumidores da marca. Inicialmente, a Ford informou que buscaria um comprador para a fábrica para que mantivesse as atividades no local. Porém, posteriormente, vieram à tona informações de que a multinacional estaria negociando apenas o imóvel e o maquinário, mas não cederia os direitos sobre a marca ou o projeto do jipe T4. O resultado foi o fechamento da fábrica causando mais decepção com as atitudes da empresa.
Naquela época em que a Ford que decidiu fechar suas fábricas, Ka e EcoSport representavam mais de 80% de seu volume local, e com isso, restou à “nova Ford” emplacar no Brasil a Ranger (84,3% de suas vendas), Territory (9,2%), Bronco (4,3%) e Mustang (2%). Mas, nem a vida da Ranger tem sido muito fácil. A picape da Ford teve altos e baixos em 2021, e viu concorrentes crescerem sobre ela.
A “nova Ford” ainda ainda não empolga, e ela perde território mesmo nos segmentos que privilegiou, como picapes.
De 283 concessionárias, apenas 110 ainda sobrevivem hoje, mas o fechamento de outras unidades é esperado. Isso não é nada bom para os consumidores.
A dúvida é se, a continuar nessa toada, a marca vai continuar ofertando modelos importados no Brasil. Afinal, existem concorrentes com fábricas instaladas no Brasil, mais firmes por aqui, com melhor posicionamento de vendas e investindo no país. E, convenhamos, os modelos da Ford não tem apresentado nada de espacial em relação à concorrência. E pelo que já vimos, a marca não se preocupa muito com as consequências danosas que as suas decisões em interesse próprio podem causar.
Fontes:
https://autopapo.uol.com.br/noticia/1-ano-sem-fabricas-ford-brasil-vendas/
https://autoesporte.globo.com/industria/noticia/2022/01/como-esta-a-ford-um-ano-apos-encerrar-a-producao-de-carros-no-brasil.ghtml
https://www.uol.com.br/carros/reportagens-especiais/ford-1-ano-do-fim-da-producao-no-brasil/
1 ano depois do encerramento da produção, o que é a Ford no Brasil?
Ford despenca e fica fora do ‘top 10’ um ano após fechar fábricas no Brasil
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