Porque não de deve eliminar o EGR da Frontier?

Jamais faça isso. Os riscos são maiores do que as vantagens obtidas.

Por: Iron Man

(Apesar do título deste tópico, isso vale para qualquer veículo que usa EGR)

Entrei aqui a partir de um grupo de whatsapp que participo.
Esse grupo é formado por chefes mecânicos e profissionais gabaritados de várias concessionárias de veículos, além de algumas oficinas de colegas escolhidos a dedo.
Sou chefe de oficina de uma autorizada Nissan atualmente, há 11 anos. Minha vida toda foi trabalhando com carros.

Vim por conta de uma discussão que surgiu em nosso grupo e em outro grupo de whatsapp que participo. Não me identifiquei corretamente aqui pois não quero fazer propaganda da concessionária onde trabalho, já que essa mensagem não terá nenhum caráter de vantagem pessoal. Quero ser imparcial e não me apresentar aqui como um fornecedor de serviços. Mas a moderação tem acesso a todos os meus dados.

Também vou fazer uma única postagem, porque não quero ficar entrando em discussões e criando confusões. Quero apenas colaborar com esse tema com o conhecimento que temos, tentando orientar as pessoas corretamente.
Tivemos essa iniciativa em vários colegas de várias concessionárias e de várias marcas ao elaborarmos esse texto. Não é o trabalho de uma única pessoa. Nosso grupo não é oficial já que algumas montadoras ou mesmo concessionárias não aprovam muito esse tipo de troca de informações entre “concorrentes”. Ridículo, mas é assim que alguns enxergam isso.

Parece que voltou a moda agora a eliminação da válvula EGR como uma solução de economia e de evitar problemas nos veículos equipados com ela. Semanalmente nos deparamos nas oficinas com veículos com essa válvula eliminada, e isso parece que vem crescendo desde o ano passado. Na maior parte, senão em todas, os serviços são feitos em oficinas não autorizadas das marcas, que vem infestando youtube, fóruns, grupos de whatsapp e outros tantos para oferecer a sua “única” e “mais eficiente solução”. Como eu já disse, a nossa participação aqui será sem qualquer identidade comercial.
Para nós, não importa o que os donos de veículos fazem com eles. Isso é problema de cada um (se não prejudicar o próximo), mas que o faça de forma consciente e com informações e orientações corretas.

Estamos preocupados e tristes com a quantidade de donos de veículos que tem caído no conto das “vantagens de eliminar a válvula EGR”, e depois de ver a bobagem que fizeram procurarem uma autorizada da marca para tentar resolver os problemas decorrentes disso. É triste isso porque os donos destes veículos acabam gastando duas vezes, e a segunda em concessionária não é barata. Vamos ser honestos e dizer que serviços em concessionárias são mais caros, porque usamos peças originais, certificadas, de origem, e temos toda uma estrutura constantemente treinada e equipamentos específicos para os atendimentos.
Trabalhamos com apoio da engenharia das fábricas, com desenhos técnicos, equipamentos apropriados e específicos, recebendo boletins de atualização, instruções de recalls, etc. Oficinas particulares não tem acesso a quase nada disso.

Estimamos que mais da metade dos veículos que circulam hoje nas ruas não realizaram recalls importantes nestas condições, o que é muito grave. Quando um veículo desse dá entrada numa concessionária, imediatamente o número de chassis é introduzido no sistema e toda e qualquer orientação de necessidade de correção entra em tela. A concessionária tem a obrigação legal e moral de realizar o serviço, mesmo sem o consentimento do cliente, sob o risco de responder por negligência em caso de consequências de acidentes. Mais da 80% dos consumidores que levam seus veículos em autorizadas não tem a menor ideia de que o mesmo sofreu ajustes orientados pela engenharia de fábrica, desde um reaperto de uma dobradiça, a troca da borracha de vedação de uma porta, até a substituição de um airbag que pode levar a morte de ocupantes do veículo.
Oficinas não credenciadas normalmente nem sabe da existência destas ocorrências.

Alguém pode dizer, como já ouvimos, que os fabricantes falam tanto de sua competência técnica em relação as oficinas particulares mas são eles que cometem esses erros de projeto e fabricação. Mas 90% dos problemas de recalls não são de projeto, e sim de componentes fabricados por terceiros. Mas, a fábrica identifica estes problemas e corrige.
Não queremos desmerecer as oficinas não autorizadas. Alguns colegas que ajudaram a escrever este texto trabalham nelas ou são donos de algumas. Elas acabam sendo uma opção para quem tem um veículo mais velhinho e já não se preocupa ou não pode pagar por uma manutenção mais adequada.
Mas, o sujeito ter um veículo de 40, 70 ou mais de 100 mil reais em mãos e querer economizar algumas centenas de reais na manutenção do seu veículo não faz muito sentido.
Mas, mesmo os donos de veículos velhinhos devem ter em mente que estão reduzindo a segurança e a confiabilidade dos seus veículos a optar por realizar economias na qualidade dos serviços.

É comum as pessoas se perguntarem porque peças originais dos veículos duram muito mais que as vendidas no mercado paralelo. Isso acontece porque as peças do mercado paralelo não passam por controle de qualidade nas lojas, e são peças, normalmente, de qualidade inferior.
Mas, o nosso objetivo não é defender as concessionárias, até porque elas já vivem lotadas e não precisam de nossa propaganda.
Mas, é nossa obrigação ética e moral alertar sobre os riscos de uma manutenção mal executada nos veículos.

No caso da eliminação da válvula EGR, chega a ser assustador como o mercado tem tratado essa questão.
Primeiro é preciso dizer a verdade, que não é dita pela falta de conhecimento ou pela esperteza de algumas oficinas, então vamos a elas.

1. A válvula EGR ganhou uma má fama pela falta de competência de algumas oficinas e de alguns “mecânicos”. A cada 10 carros que chegam na concessionária com suspeita de problemas na EGR, e que alguém recomendou a sua eliminação, 6 não apresentam qualquer problema na válvula, pois outros defeitos podem sugerir isso. O mecânico acaba eliminando ou trocando a válvula para descobrir, por exemplo, um problema de micro-furo numa mangueira, mas ele não conta isso para o cliente (“aproveitei e troquei umas mangueiras doutor”). Outros 3 carros destes 10 apresentam realmente problemas na válvula EGR, que é corrigido com uma simples limpeza. E apenas 1 veículo precisa realmente ter a válvula substituída. Estamos sendo bastante pessimistas, porque o índice de necessidade de substituição é menor do que isso. Mas, nenhum mecânico de oficina não autorizada conta isso para o seu cliente, e talvez até alguma autorizada de má-fé talvez recomende trocar a válvula do que limpar. Trocar a válvula ou eliminá-la é um serviço mais lucrativo do que limpá-la.

2. A Válvula EGR é projetada para funcionar continuamente e sem manutenção por 100.000km, recomendando a sua limpeza depois disso, e somente isso. Mas, na prática, os veículos passam até dos 200.000km sem qualquer problema. Num grupo de whatsapp de donos de Frontier que participo também, tivemos depoimentos de muitos donos que passaram dos 200.000km e até dos 250.000km sem qualquer problema com esta válvula. Então não sou em quem está afirmando essa durabilidade da válvula, mas donos que atestam isso.
Veja que com uma quilometragem dessas os donos de caminhonetes já trocaram de pneus algumas vezes, já trocaram filtros dezenas de vezes, trocaram óleo dezenas de vezes, trocaram as pastilhas de freio, correias, etc. Mas, quando se chega na válvula EGR, cria-se uma situação de valorizar demais a peça, e nem uma limpeza o dono quer fazer, quanto mais uma eventual troca, mesmo ela custando uma pequena fração de tudo que ele já trocou na caminhonete. É apenas mais um componente como qualquer outro, mas nas oficinas particulares ele ganha um “prestigio e um mistério” maior do que o próprio motor ou a turbina, por exemplo. E é aí que todo mundo vende a sua “fórmula mágica”, incluindo a desnecessária e prejudicial eliminação da válvula.

3. A válvula EGR vai durar tanto quanto os seus cuidados com o combustível utilizado e a sua manutenção preventiva.
Ao contrário do que muita gente mal informada afirma, o nosso diesel não é ruim, pelo contrário, ele melhorou muito nos últimos anos. Mesmo algumas bandeiras desconhecidas oferecem um diesel de qualidade suficiente para não ser culpado pelos problemas de sujidades dos componentes do veículo. Alguns mecânicos adoram pegar uma válvula EGR e dizer: “Olha como está contaminada… é esse diesel ruim”. Não tem nada a ver com a qualidade do diesel, mas sim da queima natural do combustível.
Mas, é preciso ficar atento, pois sabemos que alguns postos de combustível fornece produto adulterado, fora das especificações ou contaminado pela falta de cuidado dos tanques. São mais raros hoje por conta de uma fiscalização mais severa, mas existem.

Aí o mais espertinho dos mecânicos dirá: “Então… eliminar a EGR resolve isso”. Não, não vai resolver nada, porque combustível de baixa qualidade vai prejudicar muitos outros componentes do motor, alguns bem mais sérios do que a válvula EGR.
A receita é simples, evite combustíveis duvidosos. Aí vem o sujeito novamente e diz: “Mas numa viagem longa pelas estradas mundo a fora não dá para saber o que se está abastecendo”.
Em primeiro lugar, hoje temos uma infinidade de postos na estrada. Basta se programar para parar com folga para não ter que depender de um posto suspeito.
Outro ponto, não é uma vez ou outra que utilizamos um combustível ruim que a válvula EGR ficará prejudicada. Tem que usar muito combustível ruim para que a sua durabilidade seja reduzida, e também não é assim de forma assustadora. A contaminação é bem lenta.

Desconfie de diesel barato em postos sem bandeira ou muito pequenos. Não existe milagre no preço de combustível. Conheci muitos clientes que abasteciam seus veículos em postos suspeitos para economizar 6 reais para completar o tanque de combustível do carro, e gastou depois mais de 4 mil reais para fazer o reparo do motor.

Procure manter a manutenção do carro em dia, principalmente filtros. Faça uma inspeção e uma limpeza da válvula EGR a cada, pelo menos, 100.000km, ou se não for possível abastecer com combustível de boa qualidade, faça isso a cada 70.000km. É uma inspeção e talvez uma limpeza, mais nada. Raríssimos são os casos em que uma troca se faz necessária, e isso quando não é feita uma limpeza há muito tempo.
Se for precisar trocar um dia, o que é raro, troque como você trocaria seus pneus, discos ou pastilhas de freio, ou qualquer outro item. Mas, cuidando bem, é provável que você nunca precise trocar esta válvula na vida.
Temos clientes com Frontier que já passaram dos 500.000km e nunca precisaram trocar esta peça.
Se alguém disser que precisa trocar ou eliminar, desconfie.

4. Nunca, jamais elimine a EGR. Por mais que o seu mecânico afirme que essa é uma ótima solução e que seu “método” não deixa nenhum problema, isso não existe. Não tem isso de fazer pequenas alterações e ajustes depois de eliminar a válvula e tudo ficar perfeito.

Sabe o que você precisa trocar para eliminar a válvula EGR? Todo o motor.
A válvula EGR não é um componente isolado. Todo o motor é projetado para funcionar com ela. O projeto de tubulação, as zonas de calor e resfriamento, a circulação de gases, tudo é feito para otimizar e permitir o uso da válvula EGR. E não existe a técnica de eliminação perfeita, pois todas deixam sequelas graves.
Por mais que lhe digam que não haverá consequências negativas com o bloqueio da válvula EGR, saiba que haverá sim. O motor não vai funcionar na sua melhor condição, haverá problemas de temperatura, dificuldades para o motor atingir a temperatura ideal, problemas com catalisador, filtro DPF (o pessoal chega ao cúmulo do absurdo dizendo que o filtro DPF e catalisador vão “sujar” menos), turbina e muitos outros. Vão querer te convencer o contrário, que o motor vai trabalhar melhor, vai ficar mais potente e econômico (mentira), e virão com muitos argumentos para induzí-lo a eliminar a válvula. Esqueça isso. A tecnologia aplicada no projeto do motor para fazer uso da válvula EGR é bem mais complexa do que esse pessoal imagina. Nem nós das concessionárias temos total domínio sobre isso e muitas vezes precisamos recorrer a engenharia da fábrica para entender melhor.

Não existe eliminação de EGR sem consequências para o motor. Não inventaram isso ainda.

Estamos cansados de receber caminhonetes, não só Frontier (até uma média do mercado tem sofrido com isso), com problemas no motor causados pela eliminação da válvula EGR. Todos dizem a mesma coisa: “mas o mecânico garantiu que não daria problema”, “mas um amigo que fez me disse que ficaria boa”, “li num site que isso é tranquilo e até recomendado”.
Quem nesse mundo pode garantir que uma modificação na esquina, de uma tecnologia complexa, desenvolvida por uma engenharia japonesa, e feita sem qualquer critério, é comprovadamente válida e segura?
É preciso acabar com esse jeitinho brasileiro de remendar tudo, de fazer gambiarras e de querer “ser esperto” para gastar menos. Qualquer máquina precisa de uma manutenção preventiva correta, e uma caminhonete também é uma máquina. Conserve-a, não faça remendos.

Ao mecânico sério resta preservar o funcionamento das partes de acordo com as suas condições de projeto, até porque ele não tem formação para fazer modificações tão profundas (muitas vezes nem leves”).
Não vou entrar aqui em detalhes técnicos, senão muitos vão dormir na metade deste tratado.

5. Como último ponto, vamos tocar numa questão ainda mais sensível, que por si só seria suficiente para desmotivar essa prática infeliz de eliminar a válvula EGR sem sequer entrar no mérito do projeto mecânico em si.
Vocês sabem qual a função da válvula EGR? É diminuir os índices de emissão de poluentes do veículo, aumentando a eficiência do motor.
Sabem qual poluição é essa? Composta principalmente de NOx (óxidos de hidrogênio). O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicos) tem um pdf muito interessante para quem quiser conhecer mais sobre o assunto, basta jogar no Google.
Fazem parte destes óxidos de hidrogênio o dióxido de hidrogênio e o óxido nítrico (conhecido também como monóxido de hidrogênio). Desculpem, não é o objetivo aqui abordar química, então vamos ao que interessa. Estes componentes são nocivos à saúde humana e ao meio ambiente. Simplificando… eles matam.

O mundo civilizado tem buscado soluções para conter os níveis de emissão de poluentes. Recentemente vimos o escândalo envolvendo uma montadora que fraudou os índices de emissão poluente em testes. Foi um escândalo internacional. Na Europa a coisa foi tão séria que muitos proprietários do modelo processaram o fabricante, deixaram de comprar este modelo ou outros do fabricante, e alguns deixaram de usar os seus veículos até que o fabricante apresentasse uma solução para o caso. Mas, isso tem um nome: Primeiro Mundo.

Aqui no terceiro mundo as coisas são diferentes. O “jeitinho” e a “esperteza” levam alguns consumidores a fazer o contrário, desativando sistemas que funcionam corretamente. Exatamente essa ideia, lá eles ficam indignados com o que não funciona, aqui desativam o que funciona. E porque? Para economizar um pouco não fazendo uma manutenção correta no veículo. Bastaria uma limpeza a cada 100.000km, que custa bem menos que um alinhamento e balanceamento de rodas.
Os caras equipam suas “brutas” com enfeites na maioria das vezes inúteis, colocam pneus gigantes, multimídias completos, ceras de polimento especiais, mas não gastam uma pequena fração disso para conservar a válvula EGR.

Isso é muito pior aqui no Brasil, onde o download e a pirataria de filmes acabou com locadoras e vendas de DVDs e blu-rays originais. Sabem porque? Porque é mais barato roubar. Pirataria é crime, mas ninguém se importa com o que é crime (desonestos são só os políticos que vieram do… povo). “A produtora de filmes ganha muito, não vai fazer mal”.

A válvula EGR do meu veículo eliminada não vai representar nada no total de poluentes. Cada um pensa assim.
Um dia coloquei essa questão para um cliente que insistia que eliminar a válvula EGR era uma possibilidade que ele estava cogitando. Ele, na sua maior falta de consciência me respondeu: “Quando esse mundo estiver podre de poluição eu não estarei mais aqui”. Ele não pensou nas gerações futuras, e porque pensaria? Não é problema dele na sua pobre consciência. O problema dele é ganhar alguma vantagem, que neste caso é na verdade uma grande desvantagem. Mas, talvez ele também não fique tempo suficiente com o veículo para sofrer as consequências mecânicas dessa decisão, e no conceito moral dele, “isso é problema do próximo comprador”.

Sempre que alguém me pede para avaliar a mecânica de uma caminhonete que pretende comprar e eu noto que a válvula EGR foi eliminada, imediatamente desaconselho a compra. A razão é simples, se o proprietário faz uma gambiarra dessas para tentar ganhar, na sua cabeça, uma vantagem que nem existe, como ele tratou o restante da manutenção deste veículo? Será que tudo foi sempre “feito nas coxas”?

Quem incentiva esse tipo de coisa também tem culpa, muitas vezes até mais, pois oculta alguns fatos importantes. Também está preocupado em vender sua “técnica e habilidade”, que sempre “são melhores que a do concorrente”.
É uma vergonha imaginar que as pessoas não se preocupem com a vida, num momento em que o mundo todo busca soluções para melhorar a qualidade de vida.
Numa época em que até canudinhos plásticos são proibidos em alguns locais. Mas, o consumidor acha um absurdo: “até parece que os meus canudinhos estão matando o mundo”.
Os canudinhos de uma única pessoa pouco influenciará o total, mas some-se a isso as sacolinhas plásticas, os copos descartáveis, aquela queimadinha de folhas de poda no quintal, a retirada de um catalisador, a eliminação de uma válvula EGR, e multiplique pela quantidade de pessoas que fazem isso.

É uma questão cultural, de consciência, de formação moral, mas não é certo. O bloqueio da válvula EGR impede o veículo de ser aprovado numa inspeção de emissões. Ele está ilegal. Está poluindo e colaborando para matar as espécies de vida. Uma pena que a nossa visão de terceiro mundo impeça de enxergarmos mais longe, de sermos honestos quando se trata de respeitar ao próximo, ou na falta de vontade disso, de pelo menos obedecer as leis.

Conclusão

Para quem não teve paciência para ler tudo, faço um resumo aqui.

Não elimine a válvula EGR do seu veículo. Você não vai ganhar nada com isso de fato, vai ter problemas técnicos e desrespeitar a vida e a natureza.
Abasteça com combustível confiável, faça as manutenções em dia e não caia na conversa de quem lhe tente convencer do contrário.

Não sou eu quem afirma tudo que está neste texto, então agradeço os colegas que participaram de sua elaboração e que também conhecem bem o assunto.

Agradecemos o interesse daqueles que leram tudo isso, pacientemente, e nos sentiremos recompensados se alguém conseguir entender esta exposição e tomar uma decisão acertada sobre esta questão.

Desculpe se ofendemos alguém indiretamente, se incomodamos alguém, se reduzimos os lucros de alguém, ou diminuímos o prestígio e o ego de alguém, Mas a verdade precisa ser dita.

Obrigado.

 

Comentário do Admin:

Muita gente não vai estar nem aí com isso, infelizmente.
Melhor morrer com o pulmão doente do que gastar com essas “bobagens”.
Sempre haverão proprietários sem consciência e “mexânicos” cúmplices para desativar estes dispositivos.

Como diria o Domenic Toreto:

9 Comentários

  1. Tenho uma frontier 4X4 LE 2012, troquei a válvula EGR mais pouco tempo depois acendeu a luz de ignição, passamos scanner e acusou sensor de temperatura. Como identificar se é esta peça mesmo ou se é em oito componente. Exemplo catalizador!!

    • Olá, tudo bem?

      se o scanner mostrou falha no sensor de temperatura, o correto é testar o sensor. Analisar e tem falha no conector, ou chicote ate o modulo. Seguir o caminho da falha apresentada.

  2. Tenho uma Frontier 2016, comprei com 50.000km, o veículo sempre perdia força e quando pisava fundo ela tinha tipo um delei e arrancava, hoje está com 98.000 km não resolvi e piorou mais ainda.
    Agora ela não tem força e também começou a fazer um barulho chiado de vazamento de ar no intercoller, sendo que verifiquei as mangueiras e testei o radiador do mesmo e não achei vazamentos. O que pode ser?

  3. Minha Frontier 2019 com 170.000 km acendeu a luz de ignição, passei o aparelho e acusou válvula EGR. Após ler o comentário acima (achei top) liguei na concessionária e perguntei se eles faziam a limpeza, e me disseram que não, apenas trocam a peça. Falei com um mecânico de minha confiança e o mesmo me disse também que não compensa fazer a limpesa, por q dá muito trabalho, fica caro, e depois o problema pode voltar. Portanto fiquei com pés e mãos amarrados, ninguém quer fazer limpeza.

    • Tem certeza que é a EGR? Tentou fazer o procedimento de limpeza do filtro de partículas?
      Tem algumas empesas que fazem a limpeza com ultrasom, mas a maior parte das oficinas não tem isso e optam pela troca que é muito mais fácil.
      Havia uma em São Bernardo do Campo, em SP, que fazia isso e era bem barato, mas eu perdi o contato.
      Depois de feita a limpeza, claro que o problema pode voltar a acontecer, mas vai aí mais uma longa distância pra isso.
      Procure sempre abastecer com combustível confiável de boa qualidade. Não é comum essa válvula dar defeito assim tão cedo.

  4. EGR é uma gambiarra da engenharia para atender uma agenda globalista de mudança de matriz energética !!! a poluição do diesel só ganha relevancia em centros urbanos ultra densos, em combinação com certos fatores climaticos isolados. Desligar o egr e eliminar o dpf, deixa o motor respirar LIVRE !!! SEM CARBONIZAÇÃO DO SISTEMA DE ADMISSÃO !!! Qualquer conversa defendendo EGR e DPF É PURO LOBY CLIMATICO !!!

    • Maurício, é uma pena que você pense assim.
      Estas tecnologias não são gambiarras, são soluções técnicas engenhosas que buscam, junto com outras pequenas soluções, melhorar o ar que respiramos, preservar a nossa já bem prejudicada natureza por conta de pessoas que acreditam que tudo que se faz pelo bem-estar da vida é coisa de lobbistas, de gente que não tem o que fazer ou para outras finalidades que não fazem o menor sentido.
      Talvez você não tenha feito a lição de casa corretamente, e não pesquisou sobre milhões de vida que se perdem em razão da baixa qualidade do ar, do aquecimento global, da contaminação da natureza e, enfim, dos maus tratos ao ambiente em que vivemos.
      Tenho certeza que você não gostaria de viver em sua casa com fumaça de CO2, NOx, com outra poluição prejudicial à sua saúde ou em condições insalubres, então pense no mundo como uma extensão da sua casa.
      Talvez você não se importe com isso e se preocupe mais com o motor do seu carro, mas tem muita gente que quer viver num mundo melhor, gente que ainda nem tem idade para entender e opinar sobre isso, e que certamente não merecerá o legado de abandono e desprezo à vida que estamos deixando hoje.
      Abraço.

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