Falta de conhecimento? Má-fé? Inveja? Ciúmes? Porque o mercado inventa tantas mentiras sobre a Nissan Frontier?
Já está provado, o mercado parece se sentir muito incomodado com a Nissan Frontier.
O fato da Nissan ter trazido para o Brasil a caminhonete mais segura, mais confortável e mais moderna do segmento, parece ter mexido com a concorrência e com os proprietários inconformados de outras marcas.
Por conta desse incômodo, não faltam provocações, mentiras e distorções de informações sobre a Frontier, divulgadas constantemente nas mídias sociais que cada vez mais vêm perdendo a sua credibilidade de tantas bobagens que são publicadas.
Se no passado, por incompetência ou má-fé, até “jornalistas especializados” insistiam que a suspensão traseira da nova Frontier não era multilink (confundiam suspensão independente com multilink), que o motor biturbo não era confiável (já provado o contrário), que a sua suspensão moderna não era adequada para um utilitário (também provado ao contrário e agora copiada pelas concorrentes) ou que a Nissan iria embora do Brasil, hoje, depois de derrubadas todas estas mentiras, outras novas começaram a circular.
A mais nova provocação contra o modelo diz que a Frontier precisa ser descabinada, ou seja, ter a sua cabine separada do chassis, para fazer qualquer manutenção no motor. Apesar de já termos mostrado que isso é mentira em outro artigo que publicamos aqui, há quem ainda insista nisso, agora contando novas mentiras.
Não bastassem estas bobagens, ainda tentam colocar essa técnica de manutenção numa posição incômoda, como se fosse realmente algo que devesse ser evitado, ignorando o fato de que a Frontier permite tanto o reparo tradicional com a retirada do motor, quando isso é realmente necessário, como a separação da cabine, muito mais rápido, prático e com menos riscos de problemas já que a desmontagem de partes é muito mais reduzida do que com a retirada convencional do motor.
Essa prática é muito comum na Europa e Estados Unidos, onde até alguns carros de uso misto são projetados para ofereceram esta possibilidade.
Em alguns países asiáticos, por conta de elevadores não serem tão comuns em oficinas, a prática mais adotada é o reparo do motor da Frontier no local ou mesmo com a sua retirada pelo método convencional, como aliás faz a maioria das oficinas aqui no Brasil também.
Mas, claro que sempre aparece alguém tentando desmerecer a Frontier, e distorcendo os fatos ou até inventando coisas que sequer existem de fato.
Um novo vídeo que circula agora pelas redes sociais ressuscita o assunto, e claro, novamente cheio de mentiras.
Veja o vídeo a seguir (tivemos o cuidado de desfocar a identificação na porta do veículo para preservar a sua propriedade).
Vamos agora estabelecer as verdades…
1. É mentira que a Frontier mostrada no vídeo é 2023
Apesar de sugerir isso no vídeo, o fato é que isso não é verdade. Mesmo tentando dar essa ideia, o narrador do vídeo esqueceu de ocultar a placa do veículo, que aparece no para choque deixado no chão. Em dois momentos a placa é mostrada, e assim é possível de ser identificada.
Inúmeros sites fornecem alguns dados básicos do veículo através de sua placa, são públicos e gratuitos.
Quando consultamos num desses sites a placa da Frontier em questão, descobrimos não tratar-se de um modelo 2023. A verdade é que trata-se de uma Frontier XE, ano 2021. Podemos conferir isso em outros sites que também oferecem essa informação.
(Fonte: https://www.qualveiculo.net)
2. É mentira que qualquer manutenção (ou “quase todas”) no motor requer descabinar a Frontier
A separação da cabine do chassis da Frontier é uma opção interessante para alguns raros serviços no motor, quando não se quer realizar o complexo trabalho de sua remoção.
A maior parte dos serviços no motor da Frontier não requer que se descabine ou que se remova o motor. Temos vídeos na internet mostrando diversas manutenções desse motor, um inclusive com o motor totalmente carbonizado por conta de uso de combustível ruim e falta de manutenção, onde o profissional sequer retira o motor para fazer o reparo.
Mas, o narrador faz questão de dizer que qualquer serviço no motor requer o procedimento de separação da cabine de seu chassis.
No canal abaixo, vemos um profissional sério que desmontou parcialmente o motor de uma Frontier (mal cuidada e sem revisões periódicas), inclusive com a abertura de cabeçote e de outras partes do motor, além de ter feito uma retirada completa das turbinas para verificação, e ele não teve qualquer dificuldade para fazer esse serviço, sem que fosse preciso descabinar a Frontier.
Vale comentar que mesmo beirando os 200.000 km rodados, as turbinas estavam como novas.
O que será que este e muitos outros profissionais sabem que os outros não sabem?
Canal do Red´s Garage no Youtube: https://www.youtube.com/@redsgarage18
3. É mentirosa a informação que isso é necessário na Frontier 2023
O narrador do vídeo diz que essa é uma característica da Frontier 2023, mas o fato é que esse motor biturbo foi lançado aqui na Frontier 2017, e a Frontier tem adotado este mesmo motor até hoje, inclusive no modelo 2023. O motor, a sua montagem e instalação, e todo o conjunto é o mesmo desde 2017, não sendo esse motor ou a sua montagem uma particularidade do modelo 2023. Ou seja, nada mudou que viesse agora a justificar um “descabinamento” da Frontier.
4. É mentira que todos os componentes do motor tem o emblema da Renault
Apesar de afirmar isso, a verdade é que esse motor é um desenvolvimento em parceria com a Nissan e a Renault, e algumas partes do motor possuem identificação da Renault e outras da Nissan, lembrando que Mitsubishi, Nissan e Renault fazem parte do mesmo grupo, realizando intercâmbios tecnológicos. Até a Mercedes-Bens participou do desenvolvimento da Frontier.
O fato desse motor equipar a Renault Master é um ponto muito positivo, já que a Master é reconhecidamente a van mais elogiada e a mais vendida do mercado atualmente, principalmente por conta da robustez do seu conjunto mecânico onde muitos motores já ultrapassaram a marca de 800.000 km rodados (até mais) sem problemas.
Outra confusão que o vídeo cria é dizer que esse é o mesmo motor da Oroch da Renault. Isso não é verdade. A Oroch usa outro motor.
5. Essa Frontier não é novidade no Brasil
Ao final do vídeo, o narrador ainda pergunta se essa Frontier “pega no Brasil”.
O fato é que esse modelo tem batido recordes em relação ao modelo anterior, e muitas vezes tem deixado outras concorrentes para trás em vendas. A Frontier foi, inclusive, o modelo que mais cresceu em vendas no mês passado.
Se a Frontier “pega” no Brasil? A resposta é simples: desde o seu lançamento ela já vendeu mais de 50.000 unidades, somente no Brasil. Alguma dúvida se ela pegou?
Pode não estar entre as mais vendidas, mas a sua fatia de mercado é bastante respeitada, e se ela fosse tão problemática assim como tenta sugerir o narrador e alguns outros espertinhos, certamente mais de 50.000 vozes de consumidores já teriam acabado com a imagem do modelo. Mas, pelo contrário, a Frontier é uma das caminhonetes com as melhores avaliações dos consumidores e com uma excelente reputação de mercado.
O mais interessante é ver a chuva de críticas que o vídeo recebeu, inclusive de outros profissionais que criticam essa “obrigatoriedade” de separar a cabine, e oferecendo até imagens para mostrar como fazem.
Finalmente, parece que o mercado não se cansa mesmo de criticar a Frontier.
Eleita agora a caminhonete mais segura do segmento, tem fabricante que deveria mais é se preocupar com a má fama de seu produto concorrente, que já até ganhou apelidos por capotar com tanta facilidade, apesar de tentar convencer o consumidor que isso mudou, o que não é verdade.
Deveriam se preocupar em colocar nas concorrentes nacionais uma suspensão moderna como da Frontier, mais segura e confortável, mas só oferecem isso lá fora, já que aqui vendem bem e, portanto, parecem estar pouco preocupadas em oferecer algo melhor.
Deveriam, também, se preocupar em oferecer um produto confortável, não carroças que pulam e prejudicam até a saúde dos ocupantes.
A Frontier trouxe muitas inovações ao mercado, como câmeras 360°, câmbio de 7 marchas com o maior número de relações do mercado, motor biturbo de elevada eficiência com torque elevado com poucas rotações, suspensão multilink, bancos zero gravidade, freios a disco nas quatro rodas (que só a Amarok também usava), e até mimos como o teto solar único na sua categoria.
Mas, parece que a intenção é tentar desmerecer um bom produto ao invés de corrigir ou substituir produtos ultrapassados e ruins.
Parece que a Nissan Frontier incomodou mesmo o mercado.
Minha 2018 carbonizou o motor por causa de diesel adulterado do posto onde eu absatecia. Recomedação foi abrir e limpar tudo, foi todo desmontado e limpo, não precisou tirar cabine. Isso é coisa de quem quer fazer dinheiro em cima do dono que cai nessa.
Esse sujeito viajou na maionese kkkkk
Descabinar não é necessário, até hoje não vi ninguém descabinar uma caminhonete apesar de lá fora ser algo bem comum, mas nada impede, qualquer uma pode descabinar, vai da escolha do profissional mas a maioria não tem elevador, e desconhece o procedimento.
O pessoal não tem mais o que inventar.
Qualquer picape pode ser descabinada, elas são construídas sob chassis e o conjunto mecânico é separado da cabine.
A nova Frontier usa o mesmo conceito da F-150 americana, da Toyota Tundra e outros modelos. Permite a retirada fácil da cabine para evitar ter que desmontar toda a frente ou ter que tirar o motor para mexer, mas a decisão é de quem faz o serviço.
É muito fácil descabinar a Frontier em relação às outras concorrentes, foi facilitada pra isso. Você tem acesso a todo conjunto mecânico sem ficar se espremendo e fazendo serviço porco no cofre confinado, mas pode fazer no lugar ou retirar o motor como qualquer outra.
O pessoal inventa moda, não conhece e diz bobagem. Aliás o cara desse vídeo não sabe nem o que está falando, só disse bobagens. Parabéns pelo artigo.
Esse mecanico tá muito zuado, não sabe nem qual o carro que tá mexendo, pra mim é alguém que entrou lá e fez o vídeo só para desmerecer o carro porque não pode ter um.
Já trabalhei na Toyota, Ford e Nissan.
Nunca precisamos descabinar uma caminhonete, mas vou dizer que é um serviço mais limpo e bem feito do que ter que trabalhar espremido ou ter que arrancar o motor.
Para descabinar essa Frontier voce solta meia dúzia de parafusos e algumas poucas conexões, para tirar um motor hoje voce passa o dia desconectando um monte de fios, mangueiras etc e com mais risco de danificar o veículo.
Frontier 2023 é bem diferente dessa, nada a ver o que ele disse. Muito menos em falar que qualquer serviço no motor tem que descabinar. 99% da vida de manutenção de uma caminhonete você não tirar motor pra nada. Raramente precisa mexer no interno de um motor em si e normalmente faz isso em partes que podem ser acessadas com ele montado.
Isso está me parecendo propaganda contra.
Está virando modinha isso. Ando vendo Ranger e Hilux descabinada com mais frequencia ultimamente. Essa é uma coisa que vem de fora, principalmente dos Estados Unidos e Europa. A Frontier foi projetada para facilitar essa tarefa, é uma plataforma moderna, totalmente alinhada com as novas tecnologias. Você pode tirar o motor pelo método convencional, pela frente, mas levantar a cabine requer poucas desconexões e pode ser feito em menos de duas horas dependendo do conhecimento e habilidade do mecânico.
Nas demais concorrentes o processo é mais complicado, pois são plataformas antigas e não vejo tanta vantagem assim.
De qualquer forma, levantar a cabine da Frontier não é obrigatório e muito menos necessário para qualquers erviço no motor, como comentado no vídeo. Além disso, muito estranho o sujeito dizer que é ano 2023 quando claramente se vê pelo vídeo que não é.
Parabéns pela reportagem. Este site é muito interessante, aprendendo muito aqui.
Quanta bobagem. Qualquer caminhonete pode ser descabinada sem qualquer risco.
Risco maior é tirar o motor pelo cofre que exige desmontagem de toda a frente. Ela foi projetada para isso. Esse é um dos motivos por qual só levo a minha caminhonete em concessionárias.
Rapaz, esse mecânico está perdido. Não sabe o ano da caminhonete, fala que qualquer serviço precisa descabinar, desconhece as partes do motor, muito esquisito isso.
Acho que o vídeo teve outras intenções.
Esse mecânico está mais perdido que cego em tiroteio.
Já tiramos o motor de Frontier e não precisou soltar a cabine, como em qualquer outra caminhonete. A vantagem de tirar a cabine é justamente não precisar tirar o motor e poder ter espaço para fazer o serviço no local da sua instalação.
Caminhonete foi projetada para isso.
Excelente abordagem.
O cara quis aparecer ou tentar queimar o modelo, não existem outras explicações para tantas merdas que ele disse.