Novamente a Frontier surpreende o mercado brasileiro com o resultado obtido em fevereiro.
Nossas fontes de números são os emplacamentos que ocorrem no mês (Fenabrave). Quando dizemos vendas, estamos querendo dizer emplacamentos.
Como o mercado muitas vezes não consegue entender isso, citamos “vendas” apenas para facilitar a busca de informação.
Mais uma vez a Frontier ignora os haters e fanboys de plantão que tentaram a todo custo desmerecer o modelo, com fofocas e muita atuação em fóruns e comentários de reportagens e vídeos, e mais uma vez, acabaram frustrados. Também frustra a velha e incompetente imprensa que criou um clima de terror por não entender o que estava acontecendo, e que ainda buscou vender notícia com forte dose de “sensacionalismo”.
Mesmo com todas as mudanças que vêm ocorrendo com a marca, a Frontier superou a melhor das expectativas do mercado, apesar de já termos antecipado esse sucesso aqui.
Neste mês de Fevereiro foram emplacadas 1.197 unidades, perto do número de 1.200 unidades que havíamos previsto, e que toda a imprensa não acreditou.
Foi um resultado bastante positivo, lembrando que perto do final do ano passado as vendas caíram bastante, e apesar da imprensa convencional automobilística ter mostrado surpresa e não ter compreendido essa queda, nós já havíamos comentado que as promoções feitas nos meses anteriores anteciparam as compras do mercado, e com o fim destas promoções era natural haver uma queda que logo se reverteria, e foi o que aconteceu.
A Frontier e a Triton foram as únicas picapes médias que tiveram um crescimento em vendas este mês.
E é preciso lembrar que o mês de Fevereiro é mais curto, então esse forte crescimento de 60% da Frontier é bastante significativo e importante para a marca.
Sabemos que a Frontier não é uma caminhonete “de massa”, um modelo popular, e que o seu comprador pertence a um mercado de nicho, que exige algo diferenciado, com mais segurança, mais conforto, maior robustez, mais tecnologia, uma garantia maior e boa versatilidade de aplicações, afinal a Frontier se mostra ser valente no trabalho, no fora de estrada e ao mesmo tempo é uma picape muito confortável para uso particular. Mesmo assim, a Frontier ficou um período na frente da S10, e fechou o mês encostado nela. A S10, a Hilux e a Ranger fazem parte desse grupo mais “popular”, e a Frontier ficou à frente de Titano, Amarok, L200 e Triton, que é o segmento que a Frontier faz parte.
Vejam os resultados:
Dentro do time de caminhonetes mais refinadas e mais versáteis, a Nissan Frontier ficou na primeira colocação, passando suas concorrentes diretas.
Ficou também próxima as vendas da Chevrolet S10, onde se manteve à frente durante parte do mês numa disputa bem acirrada, lembrando que a S10 também pertence ao grupo “popular”.
A Frontier deve manter bons números este mês também, mas o fato mais importante é ver a força que tem a marca Nissan, que mesmo com todas as recentes dificuldades ainda se mantém firme no mercado com forte crescimento, resultado da confiabilidade e da tecnologia da marca.
Isso é um “tapa” na cara de muitos que se aproveitaram desse momento recente para tentar desmerecer e tentar prejudicar as suas vendas, que desperdiçaram tempo importante de vida, passaram vergonha e sofreram com uma postura de ódio pelo modelo em razão da idolatria por seus modelos preferidos.
O mercado não é mais influenciável, existe um público que reage na direção correta, por mais que tentem o contrário.
Importante lembrar também que a Nissan tem fábrica no Brasil, está lançando aqui o novo Kicks, outro sucesso da marca e que deverá ser exportado para o mundo, e em breve lançará outro modelo em sua fábrica de Resende. Isso chama a atenção, por ser uma marca que aposta no Brasil, produz aqui, investe aqui, gera empregos, compra peças locais, compartilha tecnologia e não faz parte do time que gosta de “chutar” o Brasil e depois tentar vender aqui os seus produtos fabricados lá fora (de qualidade duvidosa), como se nada tivesse acontecido.
Temos que valorizar as marcas que produzem em nosso país, pois elas contribuem para o nosso progresso industrial, comercial e social.
Este foi mais um mês em que os concorrentes sofreram forte queda, exceto a L200 e Triton que vivem um momento de transição de produto com a chegada do novo modelo, que ainda compartilha as vendas com o anterior. A chegada do novo modelo justifica essa variação forte nos emplacamentos da Triton.
A Titano, depois de um pico elevado em vendas, em razão principalmente do “efeito novidade”, começa a se colocar no mercado, e ainda é cedo para tentar adivinhar qual será o seu número regular de vendas, até porque o modelo passa por mudanças, inclusive de motorização, e é preciso ver como o mercado vai absorver isso. Eu entendo que a Titano disputaria o mercado de modelos de “massa”, por ser uma caminhonete mais direcionada para esse segmento, sem grandes atrativos.
A Nissan já vendeu 12.451 veículos nestes dois primeiros meses do ano, um número bastante interessante, deixando marcas como Ford, Citroen, Peugeot, Mitsubishi e tantas outras para trás, o que demonstra que a marca está muito bem no Brasil.
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