Nissan Frontier se destaca pelo maior crescimento de emplacamentos no mês.
Os resultados da Fenabrave apresentam os números de emplacamentos de Setembro de 2025.
É sempre importante salientar que “emplacamentos” não refletem o número de vendas.
As vendas ocorrem quando o comprador fecha o negócio, com o pagamento, à vista ou financiado do veículo, enquanto emplacamento se refere aos veículos que foram efetivamente entregues e emplacados no período.
Apesar da imprensa mais desavisada tratar tudo como sendo a mesma coisa, existe uma defasagem de resultados, pois um modelo pode ter tido um grande aumento de vendas num mês, mas isso só se refletirá nos meses seguintes, quando as unidades forem efetivamente entregues e devidamente emplacadas pelos seus donos.
Importante salientar, também, que podem existir emplacamentos resultantes de outros motivos que não seja a venda do carro zero, e podemos notar isso pela presença de modelos emplacados que há muito tempo não são fabricados.
No que isso interfere? Isso muda as avaliações que a imprensa, que desconhece esse fato, faz de forma “precisa” sobre o desempenho e as tendências dos modelos avaliados, cometendo, muitas vezes, grandes erros em suas conclusões.
Os números apresentados aqui, portanto, se referem aos emplacamentos do mês, não mostrando o que foi efetivamente vendido.
Fazemos sempre questão de destacar isso, apesar de também nos referirmos a “vendas” para facilitar a busca pelos motores de pesquisa, tão somente para este fim.
Vejam os números finais.
A tabela abaixo mostra os modelos emplacados em ordem de maior crescimento:
Enquanto a imprensa sensacionalista tenta ganhar a atenção pintando um retrato trágico da Nissan, e os haters desperdiçam um tempo precioso de suas vidas criticando a Frontier, na prática o modelo teve o maior crescimento de vendas dentre as 12 principais picapes vendidas no Brasil.
Curioso é que esses emplacamentos parecem sempre aumentar quanto mais a imprensa e os haters intensificam as suas críticas, o que mostra que o leitor hoje está muito mais atento e imune aos comentários tendenciosos e falsos que circulam pela internet.
Haters acabam ignorados com os seus comentários imaturos e doentios, não recebendo sequer “curtidas” ou “likes” por eles. Gastam um tempo precioso de vida invadindo comentários de sites e canais de vídeos para, ao final, verem a Frontier superar em crescimentos de vendas/emplacamentos as suas concorrentes.
Já a imprensa que se diz “especializada” acaba errando todas as suas previsões, talvez porque se preocupam mais em destacar marcas ou modelos que lhe oferecem maiores “incentivos”.
Em volume de vendas, a Nissan Frontier continua provando que é um modelo de nicho, voltada a um púbico mais diferenciado que foge de modelos inseguros, pouco confiáveis, com motores estourando, desconfortáveis ou com inúmeros recalls.
A Nissan Frontier aparece em 5º posição no ranking geral de emplacamentos, uma ótima posição para o público que abrange, ultrapassando modelos como Fiat Titano, L200, Amarok e concorrentes chinesas.
A Ford Ranger teve um crescimento menor que a S10. Para um modelo que prometia ser líder de vendas, parece que a fórmula não funcionou, talvez prejudicada pelos problemas que vem apresentando e pelos recalls constantes que vem sofrendo, inclusive de motor e suspensão.
Com isso, a Chevrolet S10 cresce, encosta na Ranger e chega a ultrapassá-la algumas vezes, lembrando que a S10, junto com a Frontier e a Triton, não vem apresentando problemas com o nosso combustível ruim, que tem causado até a quebra de motores entre as concorrentes, como é o caso da Toyota Hilux que tem preocupado os consumidores por conta do travamento da bomba de alta CP4, que provoca a quebra do motor que acaba custando mais de R$ 50.000,oo ou até perto de R$ 100.000,00 para ser reparado. Importante lembrar que a mesma bomba é usada pela Ranger, que também já começa a apresentar problemas.
Em termos gerais, a Nissan está se saindo muito bem com a reformulação estrutural que tem feito, bastando confirmar isso pelo seu posicionamento no mercado, que subiu uma posição este mês:
A Nissan tem um resultado acumulado bem interessante:
Note que, apesar da imagem negativa que alguns tentar dar à marca, a verdade é que ela deixa muitas marcas importantes para trás, superando resultados de participação de importantes concorrentes como Caoa Cherry, Ford, Citroen, Mitsubishi, RAM, Peugeot e tantas outras.
Óbvio que os críticos da marca vão ignorar tudo isso, e vão errar, como errou um ex-executivo da marca que há alguns anos disse que a Nissan fecharia as suas fábricas no Brasil por ser pequena comparada a empresas como a Ford, por exemplo, que foi de fato quem fechou fábricas no Brasil e levou toda a sua produção de veículos para outros países. Neste período, a Nissan só investiu no Brasil e lançou diversos modelos aqui.
Talvez o mercado ignore também o crescimento das ações da marca, preferindo destacar a queda de 6% recente, decorrente da venda das ações da Mercedes-Benz, mas ignorando que a marca recuperou aqueles 6% e cresceu mais 5% em seguida, demonstrando que aquele movimento foi bastante positivo, já que a Mercedes-Benz há algum tempo não participava mais ativamente do grupo, quando teve uma contribuição importante no desenvolvimento da Frontier.
O fato é que atualmente as ações da Nissan acumulam uma alta de 20,41% nos últimos 6 meses. Isso mesmo, uma alta que não foi obtida pela grande maioria dos fabricantes do mercado, o que demonstra a confiabilidade da marca e o bom resultado de suas mudanças, e de seus ótimos lançamentos que vem agradando muito o mercado. Somente ontem as suas ações cresceram 3,7%.
A Nissan vem se destacando em vários mercados, como no México, que apesar da retração geral de 3% nas vendas de veículos no país, a Nissan, num caminho inverso, cresceu 10%, um resultado impressionante.
No México, a Nissan tem 5 carros entre as 10 primeiras posições, metade dos 10 mais vendidos lá, sendo que a Frontier vendeu 4.419 unidades, contra 2.228 unidades da segunda colocada, a S10, e contra apenas 1.265 unidades da Hilux. Ou seja, a Frontier vendeu bem mais do que a soma de suas concorrentes.
Curiosamente, os sites de notícias automotivas preferem mais destacar com sensacionalismo, e em clima de derrotismo, a intenção de venda do time de futebol que pertencia à marca do que trazer uma notícia tão importante como essa. Alguns sites se tornaram verdadeiros “especialistas” em criar notícias, muitas vezes de forma bem tendenciosa, para plantar o terror ou fazer insinuações com títulos de reportagens provocativas.
Não existe, também, uma preocupação em informar o leitor com algo muito mais importante do que fofocas, o produto vendido. Alguns fanáticos de marcas se identificam mais com a empresa do que com o veículo que comprou dela. Hoje vemos modelos com problemas graves, sem qualquer confiabilidade mecânica, colecionando recalls e problemas graves de motor, inseguros e até com apelidos por conta de sua falta de estabilidade, veículos desconfortáveis demais, fabricados com tecnologias que funcionam mal, quando funcionam. Existem modelos que sequer tem ajuste de altura de um cinto de segurança, com estribos feitos de plástico, com freios a disco ou suspensão multilink somente em versões de topo bem mais caras, ou que, ainda pior, diante de problemas de risco de acidentes graves, o fabricante faz melhorias somente na versão mais cara, parecendo ignorar que quem não pode pagar caro também tem direito à vida.
A imprensa hoje, com raras exceções, está praticamente alienada com os seus interesses próprios, de patrocínios, anúncios e outras vantagens, valorizando alguns modelos ou fabricantes e criticando negativamente outros, sempre com intenções pouco elogiáveis.
Cabe ao leitor hoje aprender a identificar isso, e fazer escolhas de leituras que privilegiem a boa informação.
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