Uma praga que infesta a internet, mas que nenhum mal lhe causará se você souber conviver com ela.
“A raiva é um veneno que bebemos esperando que os outros morram”
A frase acima, frequentemente atribuída à William Shakespeare, reflete com precisão a condição de um hater.
Um hater é uma pessoa que publica comentários negativos, maldosos, sarcásticos e carregados de ódio sobre outras pessoas, ideias, produtos ou situações. O termo vem do inglês “hate“, que significa odiar.
Trata-se de um comportamento social desprezível e de caráter doentio, pois é carregado de sentimentos negativos que mais prejudicam ao hater do que às pessoas a quem ele busca atingir com o seu comportamento desequilibrado, fraco e emocionalmente instável.
Isso acontece porque o hater se carrega de ódio e depois o despeja sobre aqueles que eles acreditam serem as suas vítimas, criando mais problemas emocionais a si mesmos por conta da ansiedade pelas reações aos seus comentários, e ainda mais desgastes com suas reações emocionais aos comentários, e com tudo isso, ainda desperdiçam muito tempo de suas vidas, um tempo precioso que não voltará nunca mais. O hater acaba sempre desacreditado, porque hoje é fácil identificá-lo, ou seja, ele morre sem atingir qualquer objetivo relevante.
O comportamento dos haters pode incorrer em crimes como racismo, homofobia, calúnia, difamação, injúria, incitação ao crime e ameaças, mas na maioria das vezes não passam de agressões gratuitas sem qualquer valor.
Porque estamos trazendo este tema aqui?
O Clube da Nissan Frontier é hoje administrado por um pequeno grupo de pessoas, que se ajudam para oferecer um conteúdo informativo acerca do tema que aborda. Este grupo participa de fóruns, acompanha redes sociais e assiste vídeos do YouTube.
É comum, assim, encontrarmos a figura doentia do hater com alguma frequência. Eles são facilmente reconhecidos, são solitários ou acompanhados por mais um ou dois “colegas”, que o usam para criar provocações por outras razões mesquinhas. Não possuem amigos no grupo que frequenta.
No YouTube eles invadem os comentários dos vídeos que selecionam para o seu interesse, e repetem normalmente as mesmas frases, do mesmo modo, e conseguem nenhuma ou pouquíssima atenção, pois são, como já dissemos, facilmente reconhecidos hoje. Não possuem argumentos, apenas fazem críticas sem sentido, exageradas e repetitivas, jamais debatendo qualquer tema.
Em comentários de “sites comuns” o comportamento é muito parecido, assim como em redes sociais, onde normalmente eles adotam perfis falsos, já que uma de suas características é a covardia e o anonimato.
Em fóruns, ao se desequilibrarem completamente, passam a atacar com mais frequência os seus “inimigos imaginários” do que participar nos tópicos de seus próprios interesses, são realmente dominados por sentimentos tão destrutivos que o seu comportamento chega a esse ponto de insanidade. E não precisa muito, basta dizer verdades que os incomodem, e isso já será suficiente para despertar a sua ira descontrolada.
Muita atenção porque alguns haters podem ser confundidos com quem age com outros interesses pessoais, normalmente econômicos (concorrentes de produtos), e temos ainda os trolls, que também agem com o objetivo de irritar, mas normalmente visam tumultuar uma discussão com mais humor, e sem muito ódio.
Como lidar com um hater?
Como já foi dito aqui, o hater vive de ódio, ele se alimenta de uma doença emocional, e, como toda emoção, ela é recarregada pelas reações e pelo que acontece à sua volta.
A melhor reação é ignorá-lo. Isso não vai diminuir os seus “ataques”, pelo contrário, vai deixá-lo ainda mais irritado, mas as “vítimas” vão experimentar o contrário, a paz, já que não perderá o seu tempo de vida revidando, não sofrerá emocionalmente e ainda verá o hater se consumindo em seu próprio habitat insano pelo desprezo que experimentará.
Com o tempo o hater vai perdendo o controle, e sozinho ele vai se punindo com o seu comportamento, com castigos leves como expulsões ou suspensões das comunidades que participa, até com preços mais caros, que é a sua própria saúde. São inúmeros os problemas de saúde física causados pelas doenças emocionais. Estas não matam diretamente, mas ao provocarem danos físicos, matam de fato.
Já vimos haters perderem a noção da realidade, inventarem fatos ou coisas que, mesmo desmentidas, lhes acabam parecendo verdadeiras, pois eles ignoram a realidade. Eles sabem que não são reais, mas insistem nelas como se fossem, porque acreditam que deveriam ser assim. Este é um grau avançado do problema, que sempre requer ajuda profissional médica.
Mesmo humilhados, eles se sentem pouco envergonhados, porque não se preocupam com a humilhação se a provocação for respondida, mesmo a realidade lhe mostrando o quanto ele está agindo como um idiota.
Já vimos haters em fóruns que seguimos perderem o controle, e assim perderem o objetivo de sua participação, abandonarem os seus interesses focando nos “inimigos”, afastarem amigos, destruírem seus tópicos, perderem o respeito dos demais membros, serem suspensos ou expulsos, e acabarem na solidão mesmo num grupo grande de participantes, mesmo que não tenham atacado a todos. Mas, naturalmente, as pessoas tendem a se afastar dos haters, mesmo não sendo atingidas por eles, porque há uma repulsa pelos comportamentos nojentos, cansativos, desrespeitosos e desequilibrados do hater.
O hater se sente valente por causa do anonimato, e sente-se seguro escondido atrás de um teclado ou de uma tela. São covardes por natureza, e alimentam uma ignorância de tal forma que ficam cegos em seus “ataques”, muitas vezes conseguindo o efeito contrário do que buscou.
Isso acontece com muita frequência, pois ao exagerarem na dose da provocação, sua cegueira acaba deixando ampla margem para que caia em contradição ou cometa erros. Nestes casos, a simples correção do que foi inventado ou a comprovação dos fatos vai enfraquecendo a sua posição. Não vai enfraquecer a sua raiva ou fúria, até porque, como já dissemos, ele age com desequilíbrio, mas o afasta do seu objetivo aos poucos com a perda de credibilidade, já que o hater gosta de atacar em público, e o desprezo pelo seu comportamento vai colocando esse público contra ele mesmo.
Aqui mesmo no nosso site ou no nosso canal do YouTube, há sempre a ação de haters, facilmente identificados, tão fácil como bloquear as suas postagens, o que lhes faz gastar tempo e energia para absolutamente nada.
Se você participa de alguma comunidade e identifica um hater, não alimente o seu ódio. Ignore-o. Deixe que ele se consuma com o seu próprio veneno.
Há hoje ainda um selo hater “universal”, onde a comunidade mostra o seu desprezo por este tipo de comportamento.
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